Para voltarmos a viajar, vários fatores farão com que a gente se sinta seguro de novo, como o fim das quarentenas, a diminuição significativa ou total dos casos de coronavírus e a reabertura paulatina e cuidadosa de atrações turísticas. Porém, é imprescindível esperar que os órgãos de saúde, que são a autoridade no assunto, deem a palavra final.
O setor de turismo brasileiro já perdeu R$ 62,56 bilhões desde o início da pandemia do novo coronavírus, calculou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O levantamento considera um período de quase dois meses: desde 15 de março, poucos dias após a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar oficialmente estado de pandemia, até o último dia 10 de maio.
Os serviços turísticos foram um dos segmentos da economia mais impactados pela covid-19, em decorrência das medidas para impedir a disseminação do vírus, como o isolamento social e o fechamento das fronteiras em diferentes países, fazendo despencar o fluxo de passageiros de transporte aéreo em todo o mundo, assim como também no Brasil.
Setor fortemente afetado pelo vírus, o turismo tentará ressuscitar sob novos parâmetros, estabelecendo regras de comportamento de viajantes em aeroportos, hotéis, praias e museus.
Foi desenvolvido a campanha ‘Não cancele, remarque!’, que incentiva o adiamento de viagens, pacotes e eventos culturais contratados, a fim de reforçar a manutenção de negócios e postos de trabalho na área.
A incerteza que se abateu sobre o setor turístico, gravemente impactado pela velocidade com que o novo coronavírus se alastrou pelo mundo, reverbera a longo prazo no período pós-pandemia. Mesmo depois que a quarentena mundial for flexibilizada e as fronteiras reabertas, o planejamento de férias entrará em outro modo: o novo normal implicará regras rigorosas e uma reviravolta nos hábitos de viagens.
Se o objetivo é voltar a viajar ainda este ano, são cogitados ainda atestados de imunidade para quem já contraiu a doença e medição de temperatura para todos os viajantes, enquanto a vacina contra o Covid-19 não é produzida. Ambas as medidas, contudo, não isentam o viajante do risco de contágio.
Especialistas acreditam que o primeiro passo para a recuperação se verificará em viagens curtas e domésticas. O preço da liberdade de circulação será alto e vai requerer cuidado redobrado para cumprir as exigências sanitárias que se farão necessárias. No novo normal, até conseguir relaxar, o turista enfrentará uma gincana exaustiva e nem um pouco divertida.
Mas, viajar e conhecer o mundo é a minha paixão e de tantos outros milhares de pessoas. Sendo assim, essa sede não vai cessar. O ideal é estarmos sempre atentos às novidades, às recomendações e irmos de acordo com o que for melhor para nós e toda uma sociedade agora um tanto insegura e amedrontada. Tudo isso vai passar… novos moldes serão testados e colocados no mercado… novos comportamentos serão exigidos, mas a beleza de cada destino ainda estará lá… esperando a gente chegar de coração e almas limpas. Todo o trade turístico precisa do viajante…. para viver e para sorrir. Então, lembrem-se, estamos sempre aqui para servir e fazer o melhor para realizar o sonho de cada um de forma inesquecível.
Sejamos fortes! A tempestade vai passar e o sol voltará a brilhar mais lindo do que nunca.
O Turismo precisa de você!
JULIANA MENESES
Girotour | juliana@girotour.com.br